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Foto do escritorZelmute Marten

World Energy Council

Os impasses relacionados às perspectivas para o desenvolvimento das economias de América Latina e Caribe, estão presentes no esforço de formulação do relatório do World Energy Council de 2017: Cenários de Energia no Mundo – A Grande Transição que pode ser acessado no endereço www.worldenergy.org/publications O relatório América Latina e Caribe Cenários de Energia examina o futuro da energia na região para 2030 e até 2060, através da apresentação de cenários que oferecem aos estrategistas uma linguagem comum para pensarem e considerarem os atuais eventos e um framework partilhado para explorar incertezas críticas, possibilitando decisões estratégicas mais bem-sucedidas.


Os parâmetros denominados incertezas críticas adotados para o desenho de três futuros possíveis para a América Latina e Caribe prospectos para 2060 se dividem nos campos produtividade e reforma estrutural, alterações climáticas e resiliência, integração regional energética e ferramentas dominantes para a ação, considerado como hipóteses: crescimento econômico elevado baseado em reformas estruturais bem-sucedidas e inovação (prioridade média: descarbonização moldada pelos mercados de carbono e opções de adaptação alinhadas com os mercados); crescimento econômico médio com foco na sustentabilidade (prioridade alta: elevado investimento na mitigação e adaptação regional); crescimento econômico baixo e limitado investimento na infraestrutura (prioridade baixa: baixo foco na mitigação e fraca adaptação).


As diversidades presentes nas realidades dos países integrantes de América Latina e Caribe são um componente balizador desta análise. O foco nas orientações políticas de governo, nas oportunidades existem no campo energético, problemáticas relacionadas com as mudanças climáticas e gestão marco do risco estão entre componentes descritos deste trabalho que relaciono suas premissas estruturantes. A orientação política de governos pressupõe a necessidade de investimentos de larga escala em infraestrutura e energia, integração regional e a importância da liderança governamental. Nas oportunidades existentes no campo energético notadamente estão o papel decisivo das cidades e seus centros urbanos para consecução de soluções inteligentes para áreas urbanas e rurais, e as tendências relacionadas a energia eólica, solar, geotérmica, crescimento continuo dos biocombustíveis e gás natural. Para as políticas relativas ao clima estão impostos desafios como as mudanças climáticas e o interesse estratégico regional e atuação das nações e do continente tendo como prioridade a proposição de acordos internacionais de ação climática. No gerenciamento do risco macro se localizam questões como o cuidado com os “recursos encalhados” na região e o controle sobre a elevação de custos de geração.


De maneira geral estão previstos em todos os cenários fortes indicativos para gradual diminuição do consumo de combustíveis fósseis até 2060, elevação exponencial da demanda e crescimento de energias renováveis, biocombustíveis, gás natural e o decréscimo paulatino na emissão de dióxido de carbono. Considerando um acrescimento populacional mais cometido e limitadores para as taxas de crescimento econômico percebidas em todas as regiões do mundo, muito decorrentes das contradições e dos limites do próprio sistema econômico. As previsões de taxas de crescimento das regiões do mundo, para o período até 2060 transcorrem em percentuais variados em média de 3.3% ao ano no contexto mais otimista, 2.7% ao ano no moderado e 1.4% ao ano, evidentemente com variações, na previsão mais pessimista. Constituindo enormes desafios para os estados nacionais e as comunidades locais se posicionarem de forma autônoma, soberana e competitiva neste complexo processo.


Entre os patrocinadores do Conselho Mundial de Energia estão as empresas: Accenture Strategy, Bloomberg New Energy Finance, Electricité de France, ENGIE, GE Power, Hydro-Québec, Korea Electric Power Corp, Marsh & McLennan Companies, Masdar, Oliver Wyman, PricewaterhouseCoopers, Rosseti, Siemens AG, Swiss Re Corporate Solutions e Tokyo Electric Power Co.

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