Iniciou nesta segunda (17/04), feira sobre transição energética da Hannover Messe, na cidade de Hannover, Alemanha. Em 2023 o evento tem como focos a descarbonização, transição energética e bioeconomia. O chanceler alemão, Olaf Scholz, destacou que o desafio é unir tecnologia e meio ambiente. Segundo ele, o Mercosul tem papel de destaque, citando a retomada do acordo de cooperação entre o bloco sul-americano e a União Europeia como um dos trunfos para obter resultados.
“É uma grande chance para direcionar as tendências e os rumos da indústria. O setor produtivo brasileiro está inserido em uma agenda que é global e representa uma oportunidade de estimular a reindustrialização com projetos que estão alinhados aos temas prioritários do maior evento de tecnologia do mundo”, explica a diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria, Mônica Messenberg.
O ambiente da transição energética está direcionado para a inovação e a sustentabilidade ambiental. Representando perspectivas efetivas de milhares de empregos verdes e de recuperação da economia global pós-pandemia de Covid-19. O Brasil tem assumido relevante protagonismo no ambiente da governança global para reversão da mudança climática.
O evento ocorre no momento em que o Brasil atinge a marca de 28 GW de capacidade operacional de energia solar. Somando as potências instaladas de 19,68 GW de geração distribuída e 8,39 GW de geração centralizada. No segmento de geração distribuída a modalidade alcança 1,84 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados. Se o crescimento da energia solar seguir neste ritmo ao longo de 2023, com o acréscimo de 1 GW ao mês como vem acontecendo, a fonte solar tem tudo para superar a barreira de dos 36 GW de capacidade operacional ao final de 2023.