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  • Foto do escritorZelmute Marten

Climate week e cidades resilientes têm R$ 136 bi no PAC

O Climate week — Semana do Clima, ocorre a partir desta segunda-feira, 18, em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas — ONU, em Nova York. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentará no encontro o Plano de Transformação Ecológica. Haddad manterá encontro com investidores, especialistas, autoridades e acadêmicos. O governo brasileiro pretende fortalecer as relações internacionais no enfrentamento à crise climática. Entre os compromissos agendados, estão ainda, a participação em fóruns e encontro com tomadores de decisões. O ministro participará de evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria na Bolsa de Nova York e de encontros com acadêmicos promovidos pelas Universidades de Harvard e Columbia. No evento de Harvard, está previsto encontro bilateral entre Haddad e o enviado especial para o clima dos Estados Unidos, John Kerry.


A comitiva brasileira será liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral das Nações Unidas. Na próxima terça-feira, 19, Haddad participará de um café da manhã organizado pelo Instituto Igarapé e pela Coalizão pela Amazônia. Em seguida, o ministro se reunirá com Ian Bremmer, CEO da Eurasia, e mais vinte investidores; e Michael Bloomberg, empresário e ex-prefeito de Nova York. Na quarta, o ministro acompanhará o presidente Lula na Cúpula de Ambição Climática, na sede das Nações Unidas. Por volta de 13h (horário local), 14h no horário de Brasília, Haddad participará do encontro de Lula com Joe Biden. O encontro pretende debater e fortalecer os esforços conjuntos do Brasil e dos Estados Unidos no combate às mudanças climáticas e na promoção das políticas de desenvolvimento sustentável.


A Conferência das Nações Unidas terá como centro os esforços da governança global pela reversão da mudança climática. Neste momento, no Brasil, será lançada a primeira etapa para apresentação de projetos na ordem de R$ 136 bilhões no PAC. O Novo PAC tem como eixos de financiamento projetos de cidades sustentáveis e resilientes, transporte eficiente e sustentável, água para todos, educação, ciência e tecnologia, saúde, infraestrutura social inclusiva, transição e segurança energética, inclusão digital, conectividade e inovação para a indústria de defesa. A previsão é de que o Novo PAC gere 2,5 milhões de empregos diretos e 1,5 milhão de vagas de empregos indiretos. O Plano de Transição Ecológica ajudará o Brasil a cumprir seus compromissos de redução das emissões de gases causadores de efeito estufa, embasado em Finanças Sustentáveis, Economia Circular, Adensamento Tecnológico, Bioeconomia, Transição Energética e Adaptação à Mudança Climática.


As cidades resilientes constituem a capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade exposta a riscos de resistir, absorver, adaptar-se ou recuperar-se dos efeitos de um perigo de maneira tempestiva e eficiente, através, por exemplo, da preservação e restauração de suas estruturas básicas e funções essenciais. Os dez principais aspectos para construção de uma cidade resiliente são: organizar para a resiliência diante dos desastres; identificar, compreender e utilizar os cenários de riscos atuais e futuros; fortalecer a capacidade financeira para a resiliência; promover o desenho do desenvolvimento urbano resiliente; proteger as zonas de amortecimento naturais para melhorar a função de proteção proporcionada aos ecossistemas; fortalecer a capacidade institucional para a resiliência; compreender e fortalecer a capacidade social para a resiliência; aumentar a resiliência da infraestrutura; assegurar a efetividade da preparação e uma resposta efetiva a desastres; acelerar a recuperação e reconstruir melhor, depois de qualquer desastre.  

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